Reciclagem do Isopor
O Poliestireno Expandido – EPS,
mais conhecido como isopor é uma matéria-prima nobre para ser jogada no lixo, e
de olho nesse potencial, é que o material tem sido cada vez mais reciclado no
Brasil, para voltar à cadeia produtiva e também colaborar com a proteção do
meio ambiente.
Ele está presente em nossas vidas
de diversas formas, seja na bandeja de alguns produtos no supermercado, na
proteção da TV nova ou até na decoração da festinha de aniversário das
crianças. O isopor, nome comercial do poliestireno expandido (EPS), é um
material essencial nos dias de hoje e que todo mundo conhece. O que pouca gente
sabe é que esse tipo de plástico pode ser 100% reciclado.
Feita a partir de um derivado do
petróleo, essa espuma possui de 97% de seu volume constituído de gases.
Inodoro, reciclável, não poluente e fisicamente estável, o isopor se
popularizou no mundo todo e possui inúmeras serventias.
Mas o que acontece com o material
após o uso? Por não saber da possibilidade de reciclagem, muita gente nem cogita
separar o isopor junto com os demais recicláveis, como vidro, papel e metal.
Uma pesquisa feita pela empresa de embalagens Meiwa, de São Paulo, apontou que
apenas 7% dos brasileiros sabem que o isopor é totalmente reciclável.
Como consequência, o material
acaba indo parar no lixo comum, e segue para os aterros e lixões de todo o
país. Apesar de não possuir substâncias que poluam o meio ambiente, o isopor
pode dificultar a decomposição de materiais biodegradáveis e impedir a
penetração da água no solo. Por ocupar um grande volume, ele também reduz a
vida útil dos aterros.
O material pode ser reciclado de
três formas: através da reciclagem mecânica, que transforma o produto em
matéria prima para a fabricação de novos produtos (exemplo: rodapé e moldura
para quadros); da reciclagem energética, que usa o poliestireno para a
recuperação de energia, devido ao seu alto poder calorífico; e da reciclagem
química, que reutiliza o plástico para a fabricação de óleos e gases. Mas vale
lembrar que para ser reciclado ele deve estar limpo e não pode conter partes
metálicas, adesivos ou papel.
Reciclagem
A solução, portanto, é a
reciclagem, que pode ser feita de três formas. A reciclagem mecânica transforma
o isopor em matéria-prima para a fabricação de novos produtos. A energética usa
o poliestireno para a recuperação de energia, devido ao seu alto poder
calorífico. Já a reciclagem química reutiliza o plástico para a fabricação de
óleos e gases.
Ao ser queimado em usinas
térmicas para a geração de energia, o poliestireno se transforma em gás
carbônico e vapor d’água, o que representa pouco risco à saúde humana e ao meio
ambiente.
A reciclagem mecânica é a forma
mais comum de reaproveitar o material. O processo acontece geralmente em três
etapas:
1 - Na primeira, o isopor é
recolhido e separado pela coleta seletiva e encaminhado para as cooperativas de
reciclagem.
2 - Já limpo e segregado, o
isopor passa por uma máquina que retira o gás presente em seu interior,
formando o material em fardos compactos ou tarugos, que seguirão para a
recicladora.
3 - Chegando ao local da
reciclagem, os EPS são triturados, derretidos e granulados, voltando a ser uma
matéria prima que poderá ser utilizada na fabricação de diversos produtos, como
molduras para quadros, objetos decorativos, solado plástico para calçados,
rodapés, brinquedos, peças técnicas e até insumo para concreto leve. O isopor
reciclado só não pode ser utilizado para embalar alimentos.
Agora que você já sabe que o
isopor pode ser reciclado, nada de jogá-lo no lixo comum. Após o uso, lave-o e
jogue-o no coletor vermelho, próprio para plásticos.
Fonte: www.ecodesenvolvimento.org
Isopor foi o que mais encontramos durante um mutirão de limpeza nas margens do Rio Tietê em Cabreúva alguns meses atrás.
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